sábado, 18 de outubro de 2014

DETONADO: Hidratação capilar – Cheats e macetes

Bom dia! Depois de muito tempo, correria entre trabalho e faculdade, enfim consegui voltar com um post que pode esclarecer e mudar a vida de muitas moças que vivem em busca do cabelo ideal ou de recuperar a beleza perdida após um tratamento, descoloração ou tintura (como é o caso do meu ruivinho), vou falar sobre hidratação capilar.
Não é novidade que todas nós gostamos de ter nossos cabelos macios, sedosos, balançando contra a brisa e brilhando a luz do luar. Algo que ouço muito por aí é “a hidratação que fazemos em casa nunca fica como a que fazemos no salão”.
Na maioria dos locais, existem profissionais que estudaram as diferentes necessidades dos diferentes tipos de cabelos, além das técnicas e procedimentos para tratá-los de forma correta. Há uma série de segredinhos que fui descobrindo ao longo do tempo, e fizeram toda diferença para a manutenção dos meus fios, e são eles que quero dividir com vocês!

Limpeza

Lave o seu cabelo antes de qualquer hidratação.
Parece bem óbvio, mas qualquer vestígio de oleosidade vai impedir que o produto aja corretamente nos fios. Um bom shampoo antirresíduos é excelente para limpar profundamente os fios e retirar todas as impurezas, poluição, oleosidade, e acúmulo de outros produtos como cremes finalizantes, ou aquele shampoo/condicionador que seu cabelo “se acostumou”. Só muito cuidado pois ele pode ressecar os fios, quem tem cabelo seco é bom não abusar, uma vez no mês está de bom tamanho. Cabelos tingido, danificado, com algum tipo de alisamento ou química não é bacana usá-lo, porque o shampoo antirresíduos pode desbotar o fio, ressecar ou ainda diminuir os efeitos da progressiva/alisante etc. Não é uma regra não, mas pode acontecer! Nesse caso, use apenas o seu shampoo de costume e aplique-o duas vezes caso seu cabelo esteja um pouco mais sujo.

Calor (mas não muito!)

Uma segunda dica, é lavar os cabelos com água morna.
 Isso vai abrir as cutículas e fazer com que o produto se agregue com mais eficiência nos fios. Durante o tempo de pausa, uma touca laminada, de plástico, ou até uma toalha morna pode ajudar a prolongar o efeito. Na hora de remover o produto, opte pela água fria, ela vai selar as cutículas, evitando os fios arrepiados e mantendo o brilho.

Aplicação

Não aplique o produto com os cabelos muito molhados, isso vai diluí-lo e com isso vai perder a eficiência. Seque ligeiramente os cabelos e aplique o creme mecha por mecha, de cima para baixo, partindo da região da nuca até próximo à testa. 
Para cabelos normais a secos, o produto deve ser aplicado a partir de dois até quatro dedos de distância da raiz. Para cabelos mistos e oleosos, do meio do cabelo às pontas. O importante é nunca aplicar a máscara na raiz, em nenhum dos casos! Massageie com cuidado a partir das pontas, assim o produto vai penetrar melhor entre as cutículas, e finalize massageando novamente, mas em sentido oposto.

Remoção

Remova completamente o produto. 
Muita gente pensa que deixar resíduos de produto faz com que o efeito dure mais tempo: ERRADO! Isso só serve para o seu cabelo ficar pesado, sem brilho, causar caspa, irritação ou até queda.


Armazenamento

Se você assim como eu, compra aqueles potes maravilhosos de 1kg da TRESemmé pois o creme é bem denso e você pode ainda bombar com ampolas de tratamento sem perder a consistência, aqui vai uma dica de ouro: Cuidado com o armazenamento.
 Mantenha o produto sempre bem fechado, e na hora da aplicação, separe um recipiente a parte, somente a quantidade que será utilizada, lembrando sempre de nunca retirar o produto com as mãos. Por se tratar de um produto de uso a médio prazo, essa medida inibe a possível contaminação por bactérias e a alteração do PH.
Por falar em ampolas de tratamento, agora que você já conhece algumas das técnicas, vamos a algumas substancias que vemos muito nas prateleiras mas muitas das vezes não nos ficam claras suas propriedades. Eu particularmente já experimentei todas e recomendo! Segue abaixo:


Queratina 

Queratina é uma proteína, ela é a matéria prima do seu cabelo. Os fios sofrem diariamente com agressões como a ação do sol, sal, vento e cloro, relaxamento, tintura, chapinha, secador, permanente, etc.Tudo isso abre as cutículas dos cabelos e facilitam a saída de água, proteínas e vitaminas. Isso faz com que a estrutura interna do fio seja atingida e a queratina natural seja perdida. O resultado é um cabelo sem força, quebradiço, opaco e com pouca elasticidade. A reposição dessa queratina fortifica, hidrata, reestrutura e dá brilho aos cabelos.


Semi di Lino

É um óleo extraído das sementes de linhaça rico em nutrientes. Proporciona maciez, hidratação e revitalização aos fios. É rico em vitamina A, vitamina E, Ómega 3, Ómega 6 e Ómega 9. Ele possuim um ph baixo que fecha as cuticulas dos fios dando brilho e maciez, reduz o volume e tem ação anti-frizz, age na reestruturaçao e no fortalecimento dos fios.


Broto de Bambu

Além de proteger o cabelo das químicas ou do sol, ainda ajuda no crescimento dos fios, ativando o crescimento do cabelo repondo as vitaminas perdidas. Promove uma reconstrução da fibra capilar, devolvendo força e vida aos fios. Quando ressecados, os fios tendem a ficar com aspecto endurecido, cheios de pontas duplas e quebradiços. O extrato de bambu consegue regenerar essa estrutura, repondo a água no interior e devolvendo a elasticidade.


Óleo de Argan

O óleo de argan reveste os fios com uma espécie de filme protetor, evitando que percam água para o ambiente. Ele hidrata, fortalece, nutre e revitaliza o couro cabeludo e os cabelos. É rico em ácidos graxos essenciais, vitaminas A, D e E. Tem ação reparadora e antioxidante. Assim, o argan minimiza o desgaste provocado por todas aquelas agressões já faladas anteriormente, e ainda combate o envelhecimento capilar!




Espero que tenham gostado, e que as dicas sejam de grande valia para a satisfação capilar de todos! 


Um grande beijo!



Até a próxima!

domingo, 22 de junho de 2014

Clássico da Tv Cultura: Alguém aí também lembra dele?

Depois de muito tempo volto a vocês com algo que na noite de ontem (21/06/2014) explodiu minha cabeça sobre uma série que eu assistia quando muito pequena na TV Cultura. 
Durante muito anos eu não tive qualquer referência sobre ele, chegando a pensar que era algum tipo de “alucinação”, até que ao acaso, encontrei um vídeo e comecei a pesquisar sobre. Porém o mais impressionante, é a nostalgia e a quantidade de pessoas que também assistiam!
Na época que eu assistia, estava aprendendo a ler, e achava “as palavras” dos créditos do início tão
estranhas... Com a lembrança dessa série sempre permeou minha mente, cheguei a pensar ser uma produção russa.
Na verdade, ele foi dirigido por František Jurišič, em Bratislava, capital da Eslováquia, utilizando técnicas de stop motion, onde se utiliza a “fotografias diferentes de um mesmo objeto para simular o seu movimento”. Grandes exemplos do gênero é O Estranho Mundo de Jack, e outro grande ícone do saudosismo, as aventuras de Pingu.
A produção eslovaca se chama no original “Najmenší Hrdinovia”, “Os Menores Heróis” na tradução literal, e “Os Dois Heróis” na tradução para o Brasil. Foi produzido em meados dos anos 80, exibido no Brasil bem no início dos anos 90 na Tv Cultura em um programa chamado Glub Glub, onde dois peixes apresentavam os desenhos. A animação consistia em casos cotidianos. Era estrelado por Monika Haasová, a menina loirinha, e seus dois bonecos montáveis e articulados, que sempre salvavam o dia.

A série possui apenas 21 episódios com aproximadamente 8 minutos cada, são elas:

1. Darček - "O presente"
2. Pokazené zúbky – “Dentes cariados”
3. Jabĺčko – “O joelho”
4. Zeleninová polievka – “A sopa de legumes”
5. Pokazený budík – “Despertador com defeito”
6. Lodička – “O barco”
7. Nefajčiari – “Os não-fumantes”
8. Klavír – “O piano”
9. Jeseň – “A queda”
10. Topánka – “O sapato”
11. Užitočné veci – “Muito bom”
12. Kúzelník – “O mágico”
13. Snehuliak – “O boneco de neve”
14. Vysávač – “O vazio”
15. Sestričky – “As enfermeiras”
16. Ihla – “Agulha”
17. Faraóni – “O faraó”
18. Vajíčko – “Os ovos”
19. Žuvačka – “Chiclete”
20. Lopta – “A bola”
21. Parochňa – “A peruca”

(Fonte: Wikipédia)


Vocês não têm noção da dificuldade que foi encontrar material sobe a animação, não é a toa que pensava ser algum tipo de “delírio infanto-juvenil”, uma vez que teoricamente só eu vi essa série. As informações na rede são muito escassas, fragmentadas, e ainda têm a dificuldade da língua, pois a maioria dos sites estão em Eslovaco ou Húngaro, e muitas das vezes o Google translate não dá conta, mas pude reunir nesse post uma boa parte do que encontrei. Aí vai três vídeos que encontrei (apenas) para deleite dos saudosos de plantão!

Canal: Memória Infantil

Fonte: Detské Rozprávky (Contos Infantis)



sábado, 26 de abril de 2014

(Aqui deveria ter um título, mas pensando bem, nem precisa)

Fonte das imagens:  ثقف نفسك


domingo, 6 de abril de 2014

Guia de Sobrevivência ao “Repara não, é só uma lembrancinha!”

É sempre difícil aquele momento onde temos que escolher algo para presentear alguém, seja no amigo oculto do trabalho, o aniversário de alguém, o Natal, ou o Dia dos Namorados. Independente da data, algo que a princípio parece simples (e deveria ser), com um pequeno deslize, pode se transformar numa verdadeira odisseia, ou numa tragédia com sequelas quase que irreversíveis.
Pensando nisso, decidi compartilhar com vocês um pequeno sistema que criei com base em traumas experiências minhas e de amigos, que pode diminui em até 80% as chances de você ferrar com tudo dando, por exemplo, um boné para sua namorada, ou um CD do seu grupo de pagode predileto pra aquele seu colega de trabalho que só anda de preto. Não que tenha algum problema em você dar um boné ou um CD de pagode, mas antes pisar na bola, existem três perguntas que você deve fazer:

· Como é o perfil musical / estilo / personalidade da pessoa (dependendo do que você pretende dar)?
· Qual o meu grau de intimidade com essa pessoa?
· Ele(a) vai gostar de tal coisa?

Com base nessas perguntas, podemos agrupar os “tipos de presentes” em três níveis de uma pirâmide. 


Nível 3 (Base) – Trivial

Nesse nível podemos agrupar presentes dados a pessoas que não temos muita proximidade, como aquele amigo oculto do trabalho, chás de panela ou bebê, aqueles presentes que você dá para “não ir com as mão abanando” como companhia de outra pessoa a uma festa, ou ainda, quando você simplesmente não sabe o que dar. Nesse nível, realmente não há erro, desde que o presente esteja encaixado em pelo menos um dos parâmetros abaixo:

1) Seja algo que a pessoa quer;
2) Seja algo que a pessoa precise muito;
3) Seja algo relacionado a alguma coisa que ela curta (Grupo musical, desenho, games, hobbies), mesmo que seja uma coisa inútil;


Nível 2 – Intermediário

Presentes nesse nível exigem um nível de intimidade bem maior, uma vez que ele envolve sentimentos e um certo tempo de convivência juntos. Presentes no nível 2, possuem uma característica muito mais importante que deixar a pessoa feliz: Eles TÊM quem lembrar ao presenteado que aquilo foi dado por você e a estima que você tem por ele, como se sua presença estivesse sempre alí, um pequeno monumento do vínculo afetivo que vocês têm em comum. Ele não precisa obrigatoriamente respeitar as diretrizes dos presentes de nível 1, uma vez que se for para lembrar sobre sua pessoa, podem ser coisas relacionadas ao seus gostos e atividades. Se o nível de intimidade for o suficiente para se encaixar nesse quesito, a satisfação será garantida, por isso nada a ver dar algo assim a alguém que você conheceu a algumas semanas, correto?


Nível 3 (Topo) – Advanced

Nesse nível, a relação entre as pessoas deve ser analisada com cuidado, pois os presentes adquirem de fato o status “lembrança” (não no sentido depreciativo), pois além de possuírem a característica principal dos inclusos no nível 2, existe um elemento essencial e obrigatório que faz com que sejam tão especiais e exijam o grau master / epic / ultra / supremo de proximidade entre duas pessoas: Ele deve ser algo seu.
Isso mesmo! Algo seu, que seja especial para você. Nisso você pode incluir qualquer coisa. Um exemplo disso, são algumas famílias que passam alianças de casamento através das gerações. Além do valor sentimental depositado por você, ainda se agrega o da pessoa presenteada, o do momento... enfim, é uma gama de sentimentos envolvidos, que tornam esse tipo de presente um dos mais bonitos, ainda que não valiosos financeiramente.

Espero que essas dicas possam ajudá-los nessa saga, inclusive aos meus amigos com a proximidade do meu aniversário (15/04)! Como sugestão, vou deixar esse anel fofo que achei na rede para não ter erro! XD
Até a próxima!

segunda-feira, 24 de março de 2014

Beijos! "Se" cuida!

Todo o cão quando nasce é fofo e bonitinho, essa é uma verdade irrefutável. Logo o filhotinho ganha um dono, uma família e uma casa nos primeiros meses de vida. Porém, as vezes essa vida pode ser cruel, o sentimento que no cãozinho crescia exponencialmente a cada dia, pode não ser recíproco, e uma hora, por qualquer motivo que seja, o dono
pode deixá-lo na rua e nunca mais voltar.
Uma vez sozinho na rua, ele estará sujeito a todo o tipo de coisa. Fome, frio, parasitas, sarna, lesões, como a história do cãozinho de Quebec, que de tantos pêlos e sujeira agregada a eles, chegou a ser confundido com lixo jogado num canto qualquer.
No caso desse e de tantos outros, o tempo e o abandono foram muito cruéis, tornando-os medonhos, quase que irreconhecíveis. 
Vidinhas tão doces, cheias de amor e alegria, sendo jogadas na sarjeta, acabando por se tornar um farrapo, um pedaço de alma sem valor algum.
Apesar de todo mal que certas circuntâncias da vida podem nos causar, não podemos nos deixar tornar como cães e gatos de rua, maltratados, feridos, sujos e jogados a própria sorte, olhando para o alto com seu olhos agonizantes a espera de socorro de um coração que se compadeça de sua dor, os tomem nos braços e cuidem deles, assim com o cãozinho de Quebec. 
Seu coração é o bem mais precioso que você possui, sendo seu, você cuida, você SE CUIDA! 
Erros acontecem, mas nunca é tarde para acertar. Aconteceu, doeu, machucou, mas uma hora passa, sempre passa, porém não se iluda! Lembra quando você era criança e batia com o joelho ralado em algum lugar? Isso vai acontecer, e muito! Seja porque se lembrou do que te fez mal, ou apenas esqueceu de ser forte e das coisas que realmente importam.
Se mais pessoas auto suficientes existirem, menos dor de amor, vidas vazias e corações amargos o mundo terá, pois esse é o resultado de ser como um cão, tornando “o outro” o seu dono e responsável pela sua felicidade, amor, proteção, etc.


quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

O que você quer ser quando crescer?

Essa é uma pergunta presente em nossas vidas desde muito cedo. Mesmo com o fato das crianças não terem idéia da seriedade dessa escolha (nem alguns adultos também), ela está sempre lá, seja para nos forçar desde cedo a pensar e amadurecer o pensamento com a idade, ou simplesmente satisfazer a curiosidade dos mais velhos.
A primeira vez que lembro de tê-la ouvido, foi por volta dos 4 ~ 5 anos. Lembro-me de ter dito que (Se ouço isso de uma criança hoje, não sei se conseguiria disfarçar aquele sentimento que vc tem como quando vê uma amiga sua apaixonada por um canalha, ou quando vê uma mãe dizendo ao filho a lendária frase “na volta a gente compra”) queria ser bailarina... Certamente aquele sentimento romântico da bela bailarina da caixinha de música, linda como uma princesa, dançando feliz embalada para sempre pelas mais belas valsas. Como é doce a pureza e ingenuidade das crianças! Não sei se é bom ou ruim elas crescerem um dia...
Tempos depois quis ser professora, e novamente a ilusão infantil do quanto seria legal sempre poder escrever no quadro, ter um certo “poder” sobre os alunos, sentar numa mesa grande na frente da sala e poder entrar e sair “do quartinho” sempre que puder, isso era o que mais me fascinava!
Eu estudava num colegio católico, fechado por volta do ano 2000 (agora me senti num filme futurista tipo Inteligência Artificial ou O Homem Bicentenário), e o unico lugar do colégio que era altamente restrito era “o quartinho”, que não passava de um almoxarifado que ficava abaixo da escadaria principal. A primeira e única vez que estive lá, foi quando a professora da alfabetização me pediu que fosse com ela ajudar a carregar as folhas de oficio enquanto ela trazia o mimeógrafo, tudo guardado la. Parece que um novo mundo se abriu para mim. Fileiras de prateleiras cheias de caixas, vinis, pastas, caixas de arquivos, objetos de peças teatrais, e o que mais me encantou: livros, muitos deles bem antigos, ainda com aquelas capas de couro pesadas e empoeiradas. Quantas vezes me imaginei passando horas dentro daquele quarto revirando cada livro, cada ficha antiga, cada pasta com a história do colégio desde o primeiro tijolo. Até hoje me imagino lá, essa minha sede e fascínio pelo passado que nunca me deixou, que até me fez pensar em ser “uma exploradora com uma escovinha descobrindo ossos de dinossauros, tesouros em cavernas, fugindo de tribos indígenas e pedras gigantes” uns anos mais tarde, ou em alguma das lojas de antiguidades e restaurações da Rua do Lavradio por volta de 2009, por onde eu passava todos os dias a caminho do trabalho (novamente a sensação do filme futurista).
Infelizmente não é ele, embora seja igual.
Achei a uns 4 anos atrás (aguardem o post).
Por um longo tempo, e por inflluência de programas como O Mundo de Beackman, o desenho animado do filme De Volta Pro Futuro, e o Livro de Capa Vermelha (depois farei um post só sobre o Livro de Capa Vermelha), quis ser cientista. 
Dê quê? Eu não sabia. Só queria usar um jaleco branco, óculos e ficar em um laboratório misturando líquidos coloridos, fazendo robôs, máquinas, criando ratos e pés de feijão.
Sempre me destaquei nas aulas de ciências, e após a traumática divisão que ocorre, de ciências para biologia, física e quimica, fui vendo que realmente as ciências biológicas era a minha casa. Porém tinha um problema... Nada me impedia de fazer o que mais amava a não ser o fato de TER CRESCIDO.
Um emprego que não permitia estudar integralmente numa faculdade pública, e como financiar uma particular e pagar com um simples bacharelado ou penando numa sala de aula? Isso sem falar dos cruéis testes em animais.
Mas “ ensino superior é algo importante”, é o que a sociedade grita na nossa cara todos os dias. Pensei em psicologia, pedagogia, visando o leque de oportunidades, me tornando provavelmente mais um diploma inútil no mundo e mais uma “garota do RH”.
Por sorte fui introduzida no mundo da computação, meio que ao acaso. É engraçado como as coisas acontecem, e o que vc pensa ser sem querer, na verdade é a vida sorrindo pra vc.
Gostei! Amei! Acho que se me fizessem um eletroencefalograma enquanto programo, produzo um script html, ou calculo a saída de um circuito lógico, acho que as onda seriam a mesma de quando estou jogando sudoku, xadrez ou um puzzle de 1500 peças!
Se a alguns anos eu não me imaginava cursando algo da área das exatas, hoje não me imagino cursando qualquer outra coisa. Posso dizer que tive sorte de conhecer e gostar de uma área com tantas oportunidades.
Ainda não sei se é bom ou ruim as crianças crescerem, mas o que aprendi é que estamos em constante mudança. Não somos como ontem, e nem seremos amanhã o que somos hoje. Que chato seria se tudo fosse sempre igual...
A mudança é nossa única certeza. Amanhã posso querer ser policial, esteticista, ou abrir meu próprio pet shop, mas caso contrário, uma bailarinha na caixinha de música rodeada por livros antigos numa prateleira empoeirada, com certeza será um dos meus trabalhos de Modelagem 3d! ^^